quinta-feira, 26 de maio de 2011

Domingo Sangrento





O Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu em 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário, 9 de janeiro) de 1905, em São Petersburgo na Rússia, onde manifestantes pacíficos marcharam para apresentar uma petição ao czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov da Okhrana, a polícia secreta czarista, para criar organizações de trabalhadores.[1]

A guerra Russa.

Na tarde de 21 de novembro, Paulus transmitiu à “Toca do Lobo”, o QG de Hitler, em Rastenburg, na Prússia Oriental, uma mensagem anunciando que suas tropas estavam inteiramente cercadas. A dramática notícia ia acompanhada de uma informação sombria sobre a situação que o 6o Exército enfrentava. Suas reservas de combustível encontravam-se praticamente esgotadas, e as tropas dispunham apenas de rações para seis dias. Paulus informava que pretendia manter suas posições em Stalingrado, caso conseguisse tapar a brecha aberta em seu flanco sul, e se recebesse substancial abastecimento por via aérea. No caso de não se poder cumprir essas premissas, solicitava a Hitler liberdade de ação para ordenar o rompimento do cerco em direção ao sudoeste, a fim de retomar contato com o 4o Exército Panzer. Nesse mesmo dia, o chefe do Grupo de Exércitos B, General von Weichs, comandante de todas as forças que lutavam na frente de Stalingrado, enviou a Hitler um informe, comunicando-lhe a impossibilidade de abastecer o 6o Exército pelo ar, pois a Luftwaffe carecia de aviões de transporte suficientes, e as condições climáticas eram totalmente adversas para a realização de vôos regulares. Hitler, no entanto, não estava disposto a atender às ponderações dos seus generais. Havia jogado nessa sangrenta batalha todo o seu prestígio, e teria que defender o território conquistado, até o último soldado. Contra toda a lógica, e apesar dos informes que, diariamente, lhes apresentava seu chefe do Estado-Maior, o General Zeitzler, convencera-se de que os soviéticos empregavam na ofensiva seus últimos recursos materiais e humanos. Bastava portanto, manter firmemente as posições, durante algumas semanas para obter uma nova e decisiva vitória.

Zeitzler, desesperado, sustentou uma série de violentas discussões com o Fuhrer, num esforço vão para convencê-lo do perigo mortal que ameaçava não só o 6o Exército, mas todas as forças alemães que combatiam na região do Don e no Cáucaso. Hitler, entretanto, permanecia aferrado à sua irracional decisão de permanecer em Stalingrado a qualquer custo. Poucas horas depois de recebida a mensagem de Paulus, os chefes da Wehrmacht, marechais Keitel e Jodl, tiveram uma conferência com o General Zeitzler, e com o chefe do Estado-Maior da Luftwaffe, General Jeschonek, a fim de discutir o problema do abastecimento aéreo do bolsão de Stalingrado. O 6o Exército havia comunicado que suas necessidades mínimas diárias chegavam a 750 toneladas (380 de alimentos, 120 de combustível e 250 de munições). Depois de debater longamente o assunto, todos os chefes presentes chegaram à conclusão de que a Luftwaffe não estava em condições de suprir os sitiados com essa quantidade de material.

Impunha-se, portanto, ordenar ao 6o Exército que tratasse imediatamente de romper o cerco, antes que suas reservas de combustível e munições se esgotassem nos contínuos combates que travava contra os russos. Hitler, no entanto, não cedeu, e Goering apressou-se a auxiliá-lo em sua disparatada tese. Na noite de 23 de novembro manteve uma longa e violenta discussão com o General Jeschoneck, e com o chefe do comando de transportes da Luftwaffe. - É preciso fazer o abastecimento! - gritou enfurecido o marechal. - Se o Exército afirma que pode manter suas posições, cabe a nós também saber cumprir com nossa missão!

Apesar de seus subordinados terem insistido em que, no melhor dos casos, não seria possível transportar mais de 350 toneladas, Goering afirmou que essa cifra podia elevar-se a 500 toneladas, concentrando em Stalingrado todos os aviões de transporte que estavam prestando serviço em outras frentes. Convencido por suas próprias palavras, Goering chegou à conclusão de que a Luftwaffe podia assumir o compromisso de abastecer o 6o Exército, todo o tempo que fosse necessário. Esse era o apoio que Hitler precisava para justificar sua determinante resolução diante das objeções desesperadas de seus generais.

A Maioria da população russa.

Os russos são o mais numeroso grupo étnico da Europa e um dos maiores do mundo com uma população de cerca de 140 milhões de pessoas em todo o mundo. Aproximadamente 116 milhões de russos étnicos vivem na Rússia e cerca de vinte milhões moram nos países vizinhos. Um número relativamente significante de russos, cerca de três milhões, vive em outras partes do mundo, a maioria na America e Europa Ocidental, mas também em outros lugares como a Europa Oriental e a Ásia entre outros.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Armas da 1° guerra mundial

A 1°guerra mundial teve uma característica marcante em relação a todas as guerras anteriores: foi um campo inigualável de provas. Ali emergiram novas doutrinas, que perduraram por todo o século 20, como o uso intensivo de granadas, o uso de morteiros para acossar posições fortificadas e o emprego de metralhadoras leves para acompanhar os assaltos da infantaria. Acima de tudo, foi um marco na produção de armas em larga escala, de forma industrial.
O que era - Esta metraliadora ligeira, feita para apoiar os pelotões em avanço, foi inventada em 1911 pelo coronel americano Isaac Newton Lewis, autor de várias invenções militares. Entretanto, o Exército americano não foi o primeiro a utilizá-la: a arma passou antes pelos belgas e, principalmente, pelos britânicos, que a usaram extensivamente, até substituírem-na pela Bren.
Por que foi importante - A Lewis tinha uma grande vantagem operacional no campo de batalha: pesava 12,7 kg, metade do peso da metraliadora padrão inglesa, a Vickers. Outra vantagem é que, embora idealmente necessitasse de uma dupla, podia ser operada sozinha. Seu custo de produção era um sexto do da Vickers. Não à toa, a arma passou a ser colocada também em tanques e aviões.
O comportamento solidário dos EUA logo se aprofundou, principalmente quando observamos o empréstimo de recursos financeiros para a guerra na Europa. Até esse momento, o conflito se transformava em um evento bastante lucrativo e benéfico para a economia norte-americana. No âmbito político, os Estados Unidos esperavam que a nação pudesse se fortalecer ainda mais ao possivelmente assumir a condição de intermediadora dos tratados de paz.
No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foram utilizados para que a vitória da Entente fosse assegurada. Em pouco tempo, as tropas alemãs e austríacas foram derrotadas. Em novembro de 1918, o armistício de Compiègne acertou a retirada dos alemães e a rápida vitória da Tríplice Entente.

As Trincheiras

   As trincheiras foram a marca inesquecível Grande Guerra.Os que vieram nelas se foram,mas suas prevações estão registradas nas cartas de combatentes,na literatura,no cinema.A presença constante da morte,do ferimento,do gás tóxico da medo,em fim,coexistia com a miséria da lama,dos piolhos,dos ratos,da imundicia.
 O alge da provação na vida nas trincheiras não era atingida durante os bombardeios de artilharia,quando estava sempre presente o medo de ser estraçalhado pelos estilhaços de uma granada,ou,pior ainda,ser subterrado.
 Grande número dos listados como desaparecidos está nesse caso.
 Equipamento ajustado,baioneta calada,ou soldado transpõen o parapeito da trincheira e seguindo seu comandante,se lança em direção ao enimigo,sob o forro de canhões,metraliadoras e granados de mão,até o assalto final.Então é hora da baioneta,da faca e da pá de trincheira,de tudo que possa matar,ferir,e eliminar o enimigo. 
No continente asiático, França e Inglaterra disputavam o controle de posições em territórios da atual Tailândia. Ao mesmo tempo, os ingleses tinham problemas com os interesses dos russos na exploração econômica de regiões do Oriente Médio, do Tibet e da Ásia Central. Em 1907, a intermediação diplomática francesa conseguiu equilibrar as disputas entre russos e britânicos.

O acordo entre essas três nações possibilitou a assinatura da Tríplice Entente. Essa aliança estabeleceu um processo de polarização política, militar e econômica entre as grandes potências européias. Nesse contexto se institui a chamada “paz armada”, um equilíbrio diplomático que poderia se esfacelar ao menor conflito que pudesse justificar a luta direta entre as duas alianças formadas. Foi quando, em 1914, um incidente terrorista nos bálcãs despertou as rivalidades historicamente fomentadas.
Durante a metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas nações nasceu a rivalidade. E desta, a Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para a eclosão da guerra. Abaixo, as mais importantes:
A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a contar de sua unificação, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos, inclusive com enorme aceitação no mercado inglês. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma nova repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua, vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo. A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha. A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica. O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos desta região. Opondo-se aos austríacos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que comprometeu-se a apoiá-la e a protegê-la militarmente. Quando, em 1908, a Áustria ocupou a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia passou a conspirar abertamente contra a Áustria.